Psiquiatra avisa: Jogos de azar podem se tornar um vício. Os jogos afetam comportamento e provocam abuso de álcool e de alimentos. Jornal da Saúde.

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Jogos afetam comportamento e provocam abuso de álcool e de alimentos
 

Psiquiatras avisam: Jogos afetam comportamento e provocam abuso de álcool e de alimentos

 

Psiquiatra avisa: essa emoção pode adoecer

O psiquiatra, Marcelo Rocha, da clínica Clara de Assis de Campinas, revela uma estimativa que preocupa: 5% dos brasileiros com mais de 40 anos são jogadores compulsivos. Muitos deles, maioria homens freqüentemente bem sucedidos, perdem nas apostas o patrimônio conquistado.

“O vício”, explica o médico, “é alimentado pela necessidade de recuperar o que foi perdido. Tem um mecanismo de dependência semelhante ao provocado pelas drogas. Dispara a produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer, que mantém o jogador apostando até a exaustão”. Os sintomas psiquiátricos do jogador patológico são isolamento social, irritabilidade, intolerância à frustração, depressão e ansiedade.


Doenças associadas

Outra conseqüência apontada pelo especialista é o agravamento do alcoolismo - principal problema de saúde pública do Brasil –, por conta da bebida gratuita oferecida nos bingos. Rocha afirma que um em cada quatro jogadores compulsivos que chegam às internações também são alcoólatras.

O vício ainda induz ao diabetes e hipertensão, provocados pelas noites mal dormidas e abusos na alimentação. Foi o caso do administrador A. C., em tratamento com o médico há mais de um ano. Ele conta que chegou a ficar 12 horas em cima de máquina de bingo e emprestar R$ 400 mil que foram perdidos em apostas. “Tudo no jogo é prazer – a emoção de tentar a sorte, o contato com o dinheiro, a comida grátis que vem quentinha, a bebida gelada, o cigarro, as pessoas”, afirma jogador que numa única noite chegou a perder R$ 5 mil.

A.C. nunca achou que aquilo fosse doença. Até que desviou dinheiro do caixa da empresa e foi pego. “Joguei toda minha vida no lixo. Cheguei a tentar suicídio e a pensar que teria sido melhor se fosse viciado em drogas”, diz emocionado.


Sinais da compulsão

O psiquiatra afirma que o jogador compulsivo perde a capacidade de lidar com dinheiro. O tratamento inclui psicoterapia de grupo, psicoterapia familiar, internação domiciliar e medicamentos. Ele explica que a psicoterapia tem como objetivo fazer com que o paciente projete a vida substituindo o ritual doentio por outro saudável. “É este princípio que explica porque tantas pessoas se recuperam nas igrejas. Substituem rituais”, afirma. Como somos reflexo do nosso meio, comenta, a participação da família é essencial.


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Principais sinais do jogo patológico

- Perda de concentração no trabalho;
- Perda de sono por causa do jogo;
- Falta de compromisso com familiares;
- Compulsão por ganhar mais ou recuperar o perdido;
- Desviar dinheiro destinado às despesas para o jogo;
- Fazer empréstimo para jogar.

 


 

06-10-2011
Publicado por: Jornal da Saúde Integral
Rowachol

 

 

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