Pedra nos rins é um problema que aumenta sua incidência no verão. Suplemento NQI para dissolver pedra nos rins. É no calor do verão que surgem uma quantidade maior de casos de litíase, cálculo renal ou simplesmente pedra nos rins.

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Prevenção contra pedra nos rins no verão pede mais atenção!
 

Pedra nos Rins ou Cálculo Renal
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As pedras no caminho do aparelho urinário desencadeiam manifestações relatadas como tão insuportáveis quanto inesquecíveis. A dor provocada por cristais que se agrupam e formam pequenos cálculos conhecidos popularmente como pedra nos rins — pode ser tão intensa que algumas vítimas chegam a desmaiar. No verão, o número de atendimentos a pacientes com esse transtorno aumenta pelo menos 30% em relação às demais estações. A informação vem de um levantamento conduzido pelo Ministério da Saúde.

A pedra no trato urinário é uma patologia descrita há pelo menos 5 mil anos. No verão a incidência de casos aumenta consideravelmente. O urologista Samuel Saiovici pondera que o aumento faz sentido, já que nos períodos mais quentes do ano transpiramos e perdemos muito líquido. “Geralmente, pedra nos rins são formadas de cálcio, ácido úrico ou outros elementos que se solidificam. Quando o organismo fica pouco hidratado, diminui a solubilidade, favorecendo o acúmulo dos solutos”, justifica o especialista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

Os cálculos renais também são decorrentes de infecções associadas a germes e bactérias, de processos metabólicos ou problemas específicos. Os médicos explicam que as pedras quase sempre se originam nos rins e, enquanto lá permanecem, nem sempre promovem sintomas. A movimentação desses elementos pelas vias escretoras da urina é que provoca as piores cólicas renais. O tratamento depende de vários fatores como tamanho da pedra, localização e do momento em que é feito o diagnóstico. Durante a crise, a prioridade é livrar o paciente da dor. “Melhorando a condição da pessoa, investigamos onde está o cálculo e como eliminá-lo. Exames de imagem, como tomografia, ultrassom e de raios X são importantes tanto para confirmar o problema quanto para definir o tratamento”, observa o Dr. Gastão Froelich.

Pelo menos 80% dos cálculos que estão nas vias urinárias podem ser tratados apenas com solubilizantes como o popular NQI, ou com lubrificantes urinários como o Rowatinex. No caso da real necessidade de intervenções, atualmente, a medicina conta com métodos menos invasivos para a retirada das pedras em pacientes que não conseguem eliminá-las com o uso destes produtos. Técnicas percutâneas e endoscópicas estão entre as opções de procedimentos que quebram ou removem os cálculos. A cirurgia aberta é sempre a última alternativa. “Crises constantes, dores muito intensas ou ameaça à saúde dos órgãos são fatores avaliados para a indicação das intervenções”, revelam os urologistas. Além da dor, que é de longe a manifestação mais conhecida, uma pedra nos rins pode provocar a obstrução das vias urinárias, disfunção renal e até a perda dos rins. Por isso, é muito importante que se realize um tratamento e quem já passou pelo problema passe a adotar a prevenção. “A litíase ou cálculo renal, é uma patologia séria, que pode mutilar ou matar o indivíduo. Quando não tratada, pode evoluir para infecção generalizada”, expõe o médico Nefrologista Dr. Bernardo J. Garcia.

A comerciante Patrícia de Paula, 37 anos, recorda que sua primeira crise de cálculo renal ocorreu em 2006, quando chegou a ficar internada para remediar o desconforto. A dor veio repentinamente e afetava a região lateral das costas. “A pedra tinha 1cm e estava no canal urinário. Cheguei a tomar morfina. Nada amenizava as cólicas. Foi preciso fazer cirurgia”, relata. Em 2009, outra crise surpreendeu Patrícia quando ela estava grávida. “A dor passou, mas sabia que ela daria sinais novamente, o que aconteceu quando eu estava amamentando. Foi desesperador. Mas, dessa vez, por recomendação de um terapeuta utilizei o suplemento NQI e consegui eliminar a pedra de 0,8cm, que foi completamente dissolvida pelo produto e desapareceu”, relata. Para o Dr. Bernardo J. Garcia, que também apóia o uso do suplemento NQI para diluir as pedras na maioria dos casos, a dor causada por uma cólica renal acaba sendo um sintoma benéfico, porque faz com que o paciente busque tratamento. “Os cálculos silenciosos são mais perigosos, porque fazem estragos sem que se perceba. Quando o paciente consegue o diagnóstico, um rim pode estar perdido, por exemplo”, lamenta.
 


Brasília


O fator genético contribui muito para a formação de cálculos renais, mas são os fatores ambientais que aumentam os riscos da doença. No Distrito Federal, não existem estudos específicos sobre a incidência de crises de cálculos renais. Porém, especialistas percebem que, nos períodos secos e quentes, as cólicas são mais freqüentes, promovendo um relativo aumento no número de atendimentos. Segundo João Emerson Alencar Santos, urologista do Hospital de Base do DF, a concentração de cristais na urina tem relação com o clima e os cuidados pessoais. “Com hidratação adequada, os elementos sólidos se diluem. Se ocorre a diminuição da água no organismo, a urina fica mais concentrada, permitindo a cristalização e agrupamento, ou seja, as pedras”, pontua.

O mecanismo é simples: em períodos mais quentes, transpiramos muito e nosso corpo passa a exigir uma reposição maior de água. Na seca, não suamos tanto, mas perdemos líquido pelas mucosas e pelo pulmão. “Como o organismo nem sempre é hidratado de forma adequada, a probabilidade de precipitação dos cristais e ocorrência de crises nesse período também aumenta. Mas temos pacientes com esse problema em todas as épocas”, pondera. O urologista Eriston Wendt Uhmann considera que morar em Brasília é um fator de risco. “Para se ter uma crise, é preciso formar o cálculo. Isso não se dá de forma rápida, mas é inegável que a altitude e a seca deixam as pessoas desitradatas e favorecem a ocorrência da doença. Entre junho e setembro, o número de atendimentos realmente é maior do que no período chuvoso”, admite.

As crises da advogada Fernanda B. Tavares, 28 anos, ocorreram justamente em agosto. Os médicos acreditam que a falta de hidratação foi determinante para a formação dos cálculos renais. “Depois de um episódio de cólica renal, passamos a conhecer, de fato, o que é dor. Precisei de internação. Uma das pedras foi retirada por cirurgia porque estava presa nas vias urinárias impedindo o fluxo da urina. As outras duas que ainda estavam nos rins foram diluída com medicação”, conta. Com medo de passar pelo transtorno novamente, Fernanda passou a se cuidar. “Tento me hidratar, porque sei que somente assim posso evitar o pior e uso um medicamento solubilizante diariamente”, pondera. As pessoas que já tiveram uma pedra nos rins têm uma chance de 50% de desenvolver um novo cálculo renal nos 10 anos seguintes.

 

 

 

18-10-2011
Publicado por: Jornal da Saúde Integral

 

 

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